Saio do vento frio que gela,
entro no meu quarto,
e encerrado fico
numa amplidão sem par,
de profundo caos.
Que penda eu de um lado a outro,
persistindo no erro,
a consertá-lo mal.
À escuridão que me tem,
preciso lutar,
à luz, que me falta,
buscá-la.
Balanço no fiel da minha alma.
Ser o que faço ou ser o que devo fazer?
Não sei,
busco apenas perdida,
a vida....a vida.
Pinga de mim este ser,
mais àquilo que sinto,
a dor....a dor.
Cachorros, canalhas, vermes!
E eu, que sou?
Pior, pior...
sou nada.
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